terça-feira, 17 de junho de 2025

Soneto dos Sonhos e da Vida 2

 

Quem guarda sonhos no peito, qual semente,
E os rega com lágrimas sem fim,
Vê o jardim da vida, florida, ardente,
E jamais se entrega ao desatino.


Quem lê o mundo pelas doces frases,
Mostra a face feliz, sem dissimulo,
Enfrenta o obstáculo nas tempestades,
E não se oculta no silêncio ou no insulso.


Quem sabe o preço da vontade forte,
Não se rende à moda, à rima passageira,
Tem a verdade afiada, mas sem sorte

De ferir, só de abrir novas fronteiras.

É rio, é mar, é lua, é sol, é tudo,
E bebe do amor, fonte do mundo

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