domingo, 31 de dezembro de 2006

Bem vindo 2007!

Bem vindo de todo coração. Que nós consigamos durante sua travessia ter forças para superar as tempestades e ainda fiquemos mais fortes com elas; que tenhamos uma fé inabalável em Jesus, que teve uma fé inabalável por nós; que sejamos mais humanos e menos animais; que sejamos mais sensíveis e menos radicais; que aprendamos muito em seu decorrer, inclusive, aprendamos tudo o que já deveríamos saber.

Que assim seja em 2007.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Sabedoria de Deus

Autor desconhecido, mas contribuição inestimável.

(Este texto veio para mim em um power point musicado,

na impossibilidade de colocar o arquivo aqui digitei-o ipsi literis
para dividir esta graça de Deus, em forma de oração, com todos vocês,
caros navegantes. Quem quiser posso mandar o Power Point por e-mail,
é só nos comentários colocar o e-mail de retorno. Abraços.)

A borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas.

Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado eo o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.

Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.

Nós nunca poderíamos voar.

“Eu pedi a Deus forças...
e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.

Eu pedi sabedoria...
e Deus deu-me problemas para resolver.

Eu pedi prosperidade...
e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.

Eu pedi coragem...
e Deus deu-me obstáculos para superar.

Eu pedi amor...
e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.

Eu pedi favores...
e Deus deu-me oportunidades.

Eu não recebi nada do que pedi...
mas recebi tudo de que eu precisava.”

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Reflexão sobre o Natal

Nascimento, renovação.

O coletivo sensibiliza os indivíduos,
esta manifestação cultural de
quase toda a humanidade, que
mesmo entre os não-cristãos
encontrou receptividade, só
comprova que quando todos
se integram as coisas acontecem,
aflora em todos sentimentos que
normalmente todos se esquecem:
caridade, respeito, lembrança, e amizade pelo outro, que por sua vez traz tantos benefícios,
inclusive do perdão.

A pergunta que nunca quer calar é:
por quê não conseguimos manter
esta unidade, esta sensibilidade
se percebemos que ela é tão gratificante?

Se você tiver uma resposta me diga,
eu gostaria de entender.

No entanto se você souber uma
receita de natal diariamente para
nós aplicarmos, então conte comigo
para divulgá-la.

Feliz re-nascimento neste natal.

Amigo de longa data

Procurei e encontrei um amigo de longa data.
Ele sempre está lá na sua Copiadora,
Roberto Valença. Nestes dias que
antecedem o Natal, neste caso o de 2006,
a gente fica nesta alegria de rever
as pessoas que fazem parte conosco
desta "longa estrada da vida", aproveito
as aspas para falar que sempre que
alguma frase, ou texto, ou citação
for de meu conhecimento ser de terceiros
eu colocarei entre aspas e se souber citarei
de quem, neste caso é um verso de música
que não sei de quem, mas, voltando ao
Roberto ele sempre me deixa muito alegre
pela sua receptividade espontânea e
mais uma vez me acrescentou conhecimento
que divido aqui com vocês:

" Senhor,
Se eu não puder ser o que eu desejo,
que eu seja o que desejas de mim.
Se eu não puder ser uma estrela do céu,
que eu seja uma luz que anima a esperança.
Se eu não puder ser o vento que arrebata,
que eu seja a brisa que acaricia.
Se eu não puder ser o fogo que incendeia,
que eu seja o óleo que mantém a chama acesa.
Se eu não puder ser o rico que tudo pode,
que eu seja o pobre que não nega nada.
Se eu não puder ser o sorriso que encanta,
que eu seja a impressão que ele deixa.
Se eu não puder ser a felicidade que todos buscam,
que eu seja feliz em tudo para todos.
Se eu não puder ser toda a bondade do mundo,
que eu seja bom como todo mundo espera.
Se eu não puder ser o amor que tudo começa,
que eu seja o amor que faz chegar ao fim! "
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
Dezembro/2006.
AUTOR DESCONHECIDO

Se você tem textos edificantes como este,
colobore, mande para publicarmos. Obrigado

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

SILÊNCIO

"O silêncio não é a ausência das palavras,
mas a preparação para a comunicação."
Autor desconhecido


O silêncio - forma, conteúdo, preparação.
Necessidade de um encontro consigo mesmo.
Peso – noção do medo
Medo – obstáculo maior.
Silêncio – forma de enfrentar.
Silêncio – conteúdo da batalha.
Silêncio – preparação para luta.
Silêncio – arma do guerreiro que sabe:
toda palavra constrói ou destrói
dependendo de como é usada.

Silêncio – amor feito conscientização
da necessidade de pensar
para não perder o amor
que todos necessitam ter.
TRISTEZA

“...quando a tristeza come à sua mesa,
a alegria dorme no seu quarto...”

Gibran Khalil Gibran

Tristeza amiga
da alegria
de nós
valorize o momento
que não volta
e não chegou
é o esperado
e já se alcançou

Tristeza
não me deixes chorar
não me deixes
ficar só a lamentar

sei que existes para valorizar
o momento de alegria

o momento de paz.


Lá ao longe
não sei bem onde
talvez ao por do sol
vivem estrelas esperando o luar
vive o amor procurando consolar
os que só têm a luz do luar
a iluminar.

Este luar que se perde atrás das nuvens
mas, resplandece mesmo assim
trazendo uma mensagem cálida
de beleza
paz e até de amor

Lá não deixa de ser cá,
conseguimos sonhar com o lá
precisamos agora aprender
a conseguir cá
o que sonhamos conseguir lá.
COORDENAÇÃO

Na vida a beleza
está nos atos
de dar,
de receber.
Está nos fatos
de confiar
se entregar.

Ninguém recebe sem dar.
Ninguém doa sem ter.
Ninguém tem sem lutar e

nenhuma luta verdadeira existe
se não for coordenada
pelo verbo amar.
AMOR

“Ajuda-me Senhor:
Sois vós quem eterniza o amor,

e quero amar eternamente.”
Michel Quoist

Amor
Força, transformação.
O nosso jeito de ser triste
alegre se modifica
passamos a ser alguém
cujo nome pode ser amor.

Amor
Zelo e atenção.
Infinitos detalhes que
compõem a mais importante

fonte de nutrição do amor:
o carinho.

O amor nos atrai
como a gravidade atrai
os corpos para si.
atrai sem hora marcada
sem lugar certo
simplesmente atrai.

A vida é um rio
nos leva para o mar
nosso mar é a morte, mas
não temo a morte,
temo mais a vida.

Temo não ter tempo
para aprender amar,
temo não saber fazer
feliz alguém.

Amor...
ALGUÉM

O ser humano é alguém
em luta consigo mesmo.

É preciso vencer.

É alguém com obstáculos.

É preciso superar.

É alguém em busca de algo.

É preciso encontrar.

É alguém livre.

É preciso viver.

É alguém com medo.

É preciso ultrapassar.

É alguém e necessita de alguém.

É preciso amar.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

POETA

"Faze, Senhor, sobretudo,
que minha palavra
seja uma semente."
Michel Quoist

Ser poeta não deve e
nem pode ser mais
alguém que foge
à realidade
deve e precisa ser
quem a torna mais bela.

O poeta deve ser aquele
que capta no ar a beleza
que os outros não vêem
por terem vendados olhos
ou por tentarem culpar
a vida e a realidade
por seus próprios defeitos.

Ser poeta é apenas
ser simples o bastante
para ver que o amor
é a mola que rege
a realidade e o sonho.


Sendo os dois um só
no universo criado por
Deus.
VITÓRIA

O fel arrebatou o mundo
fê-lo lacaio do imundo
Inundou os corações em
seu âmago,
distorcendo as faces.

O fel amou o mundo
e este amor o fêz doce.

O amor, vitorioso
imperativa força,
quedou mais um
arrefecimento à sua luz

Somos assim, como fel
lacaios do egoísmo.

Só o amor nos faz mudar,
elevar e não subjugar,
ser e não ter.
PAPEL EM BRANCO

Papel em branco,
universo latente.

Preenche-lo: passo
para transforma-lo,
em universo vivente.

Papel em branco,
espaço carente,
de sonho e ilusão.

Papel em branco,
palco de grandes
amores e tragédias,
grandes sátiras e
críticas, poesias
únicas e épicas.

Papel em branco,
santuário de exaltação
do amor.

Papel em branco:
vida.

Papel em branco,
espaço, palco, santuário
vida, onde criar e
recriar o tema da vida:
o amor.
A PENA

"A vida me condena,
ser pássaro somente
em bico de pena."
Flavio Mota

As pazes com a pena,
esta forma de expressão
que alivia a tensão
com ou sem rima
garante a saída
do túnel,
do acesso,
aceso,
impar,
néctar de tempo.

Sinto o som do infinito pulsante,
sei que nada sei, nada...
Sei que nada sou
apenas fagulha
do cintilar das estrelas

Li gênesis do Rogério, o Salgado,
doce: “o pó surgiu a noite
e da noite fez-se dia”. Poesia...

No sofá o ursinho está pensativo.
radiante com o reencontro
com a caneta.

Sonho acordado.

A força da tempestade
aquece o rio dentro de mim...
GNOMO

Quinze centímetros de nós é Gnomo

e passamos a vida sem saber.

Quinze centímetros apenas,
apenas quinze centímetros.

Mas capazes de remover as nossas teias,

de mudar nossos sonhos,
de modificar nossas vidas,
e passamos a vida sem saber.


Quinze centímetros de sonhos,
lendas, fadas...

Por quê passarmos a vida sem saber?


Já que abolimos a sinceridade,
desrepeitamos a honestidade,

abandonamos a seriedade,
agredimos a humanidade.

Por quê passarmos a vida sem compreender?

Quinze centímetros apenas
Apenas quinze centímetros

Em um cantinho de nós.

Gnomo, nômade, amante
dos sonhos, das fadas, das lendas.

Pedacinho de nós.

Não nos deixe passar a vida
sem saber.

sábado, 16 de dezembro de 2006

POEMA INTRODUTÓRIO

Fiz este rascunho de minh'alma,
transparente de calma, como um
vulcão prestes a explodir.

Temos sempre em mãos
perguntas sem respostas,
questões ainda não propostas,
pelo sonho dos demais,
que conosco convivem, dividem,
este universo incerto.

Nascido, sem se saber de onde.

Indo, sim, para longe.

Infinito, paralelo,
eqüidistante do fim.

PÁSSARO



"...cantei sem saber
se quem pagou quis ouvir..."
Milton Nascimento

Um pássaro, que

ainda não descobri
a espécie, canta,
gorjeia na madrugada
de um jeito que ecoa
ao redor de minha casa,
ora parece estar no fio
da rede elétrica na
frente, ora na samambaia
da varanda e ora no
telhado do vizinho dos
fundos, mas mesmo
nos diferentes locais
o canto é sempre alto
e claro, e me acorda.
Confesso, às vezes
tive vontade de ir lá
calá-lo.

Hoje no entanto, aqui

escutando um cd de
poesias, arrependo-me
de às vezes querer calar
o seu canto, tão claro
e límpido, que me acorda
sem querer, mas que
cumpre seu papel
no próprio viver.

Aí me lembrei de

quanto já cantei
sem saber quem
realmente queria
me ouvir...

UM GRITO



Nossos olhos já não vêem o céu.
A poluição não nos deixa vê-lo.

Nosso olfato não sente, senão,
o cheiro de óleo.
As flores não sobreviveram.

Nossa boca não degusta, senão,
pobre guarida.
Não satisfaz. Enche.

Nossos sonhos:
montanhas íngremes...
picos escarlates...
pontos inatingíveis.

Enquanto houver:
quem veja e se cale,
quem fale e se canse,
e, ao se cansar se esqueça.

Da criança com fome.
Do amor sem guarida.
Da criança sem teto.
Do amor com fronteira.
Do ventre estéril...

Não houve um grito de alerta!

Um grito, só.
Um grito, simples.

É triste precisar
haver um grito.

Um grito, não um sussurro.

Um grito com eco e tudo.

Um grito
das entranhas embriagadas de cachaça.

Único remédio do pobre... a cachaça.

Para esconder nesta máscara... a cachaça.

A dor de ver o filho,
sem pão e agasalho.

O teto caindo.

O fogão sem gás.

A mulher cuja beleza,
se a tinha, morreu nos partos.

Um grito de lamento:
quem tem nas mãos a decisão
só tem para dizer, "cada um vive como pode"
e diz na televisão. Ah! Meu Deus, essa não.

Um grito de desabafo,
no coro do estádio,
ao ver o juiz roubar,
no tempo, no pênalti,
na expulsão.

Um grito ansioso,
triste-alegre
alegre-triste.

Num tempo de gritar
por socorro!

ENCONTRAR


Agora
ao invés de chorar
você vai sorrir;

ao invés de sonhar
você vai lutar;

ao invés de sofrer
você vai amar.

Saiba:
é no sorriso cativante
de cada instante;
na luta renhida
de cada dia,


que se encontra
a razão
de ser,
do querer,
do viver,
do morrer e
do nascer.

É assim
que se encontra
Deus.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

DENTRO DE MIM


Dentro de mim
existe um rio
rumando para o mar
os acidentes do leito, sei,
terei que suportar.

Criando energia nas quedas
e força nas tempestades
da vida, ele me enche o peito
de luz e esperança.

Move-se dentro de mim...

PAIXÃO



Quando os olhos se encontram
frente a frente
diante da escolha
do fervor e da paixão.

Quando as mãos de tocam
num balé indescritível e as
bocas, úmidas, se acariciam
na impossibilidade de dizer não.

Entendo o sentido da
consumida e agredida
palavra amor.

Exílio



Exilado em mim,
náufrago em meu
próprio oceano,
encontrei a ilha que sou.

Microponto em
um macro-universo.

Quem sou?

Às vezes nos unimos
à outras ilhas e
formamos arquipelágos,
mas, nunca haverá entre
as ilhas distância tão próxima
que forme continente e nem
haverá distância tão
longínqua como entre planetas.

Microponto em
um macro-universo.

Onde vou?

E você, ilha dos
meus sonhos e devaneios,
o que esperas de mim,
que tenho águas tão profundas
ao meu redor e ainda não
consegui desvendar-lhes os segredos?

E o que devo esperar de ti,
se não consigo avistar-te a olho nu?

Macroponto em
um universo
infinitamente micro.

O que sou?

Uma Ilha?

FILHO


"...vossos filhos não são vossos filhos,
são os filhos e filhas da ânsia da vida por si mesma..."
Gibran Khalil Gibran em O Profeta.



Quando a lua e as estrelas se encontram na abóbada celeste e o sol do outro lado permanece; movimentos circulares do planeta determinam as marés e seres em outras galáxias nos observam;


O que perguntar a esta imensidão, o que perguntar a esta natureza?


Onde está Deus?

Não!


Ele não é pergunta, é resposta.
Ele não é desencontro, é efetivação.



Quando o amor do mar pela praia não é maior que o amor da praia presente pela praia distante; quando o sonho de D. Quixote se torna realidade e a vida em outros mundos não é ficção;

O que perguntar diante desta imensidão,o que perguntar perante esta natureza?


Onde mora o amor?

Não!


Ele não é pergunta, é verdade.
Ele não é só encanto, é razão.


E quando a luz do ventre prevalece,
a vida engenhosa cresce, e os genes 
concatenam um novo ser;

O que perguntar perante esta imensidão, 
o que perguntar diante desta natureza?

Pelo pai e pela mãe?

Não!


Pelo filho,
expressão de Deus,
no amor,
por esta imensidão.