sábado, 22 de outubro de 2011

Propósito

Quem sou eu?

A soma de tudo que a genética trouxe?

A soma de tudo que a experiência gerou?

A soma das duas coisas?

Ou o que batalho contra as duas coisas para ser?

Eu sou o que quero ser!
Este é o propósito de todas as minhas ações.

E quem eu quero ser?

Eu quero ser alguém que faz sua parte para modificar o mundo.

Por que querer modificar o mundo?

Porque sou inconformado com o
que sou só na genética
e só nas experiências,
almejo mais e melhor de mim.

Isto é possível?

Sim.

Em um propósito com Deus.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Autor desconhecido, mas contribuição inestimável.

(Este texto veio para mim em um power point musicado,
na impossibilidade de colocar o arquivo aqui digitei-o ipsi literis
para dividir esta graça de Deus, em forma de oração, com todos vocês,
caros navegantes. Quem quiser posso mandar o Power Point por e-mail,
é só nos comentários colocar o e-mail de retorno. Abraços.)

A borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas.

Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado eo o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.

Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.

Nós nunca poderíamos voar.

“Eu pedi a Deus forças...
e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.

Eu pedi sabedoria...
e Deus deu-me problemas para resolver.

Eu pedi prosperidade...
e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.

Eu pedi coragem...
e Deus deu-me obstáculos para superar.

Eu pedi amor...
e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.

Eu pedi favores...
e Deus deu-me oportunidades.

Eu não recebi nada do que pedi...
mas recebi tudo de que eu precisava.”

sábado, 1 de outubro de 2011

Exílio

Exilado em mim,
náufrago em meu
próprio oceano,
encontrei a ilha que sou.

Microponto em
um macro-universo.

Quem sou?

Às vezes nos unimos
à outras ilhas e
formamos arquipélagos,
mas, nunca haverá entre
as ilhas distância tão próxima
que forme continente e nem
haverá distância tão
longínqua como entre planetas.

Microponto em
um macro-universo.

Onde vou?

E você, ilha dos
meus sonhos e devaneios,
o que deves esperar de mim,
se tenho águas tão profundas
ao meu redor e ainda não
consegui desvendar-lhes os segredos?

E o que devo esperar de ti,
se não consigo avistar-te a olho nu?

Macroponto em
um universo
infinitamente micro.

O que sou?

Uma ilha?

Não represe o rio

(Não retenha o rio)

BARRY STEVENS
Copidesque

O rio corre sozinho, vai seguindo seu caminho.

Não necessita ser empurrado.

Acalma um pouquinho no remanso.

Apressa-se nas cachoeiras.

Desliza de mansinho nas baixadas.

Precipita-se nas cascatas.

Mas, no meio de tudo isso vai seguindo seu caminho.

Sabe que há um ponto de chegada.

Sabe que seu destino é para a frente.

O rio não sabe recuar.

Por isso não se deve tentar retê-lo.

Seu caminho é seguir em frente.

É vitorioso, abraçando outros rios, vai chegando no mar.

O mar é sua realização.

É chegar ao ponto final.

É ter feito a caminhada.

É ter realizado totalmente seu destino.

A vida da gente deve ser levada do jeito do rio.

Deixar que corra como deve correr.

Sem apressar e principalmente sem represar.

Sem ter medo da calmaria e
nem evitar as cachoeiras.

Correr do jeito do rio, na liberdade do leito da vida,
sabendo que há um ponto de chegada.

A vida é como o rio.

Por que represar?

Por que parar quando o mar é a sua realização?

Por que emperrar a vida?

Por que parar depois de se partir?

Toda natureza tem seu ritmo, ora lento, ora rápido,
mas, sempre para frente.

Vai seguindo seu caminho.

Assim também é a árvore, assim são os animais.

Tudo o que é apressado perde o gosto e o sentido, mas
tudo que é retido perece...

A fruta forçada a amadurecer antes do tempo perde o gosto, mas
a que fica mais tempo do que deve no pé apodrece e 
não cumpre seu papel. 

Tudo tem seu ritmo.

Tudo tem seu tempo.

E então, por que apressar ou represar a vida da gente?

Desejo ser um rio.

Livre dos empurrões e
dos empecilhos dos outros e dos meus próprios.

Livre da poluição e das barreiras alheias e das minhas.
Rio original, limpo e livre.

Rio que escolheu seu próprio caminho.

Rio que sabe que tem um ponto de chegada.

Sabe que o tempo não interessa, mas
precisa ser vivido,
o ontem não importa mais,
o futuro não existe a não ser no coração de
Deus que nos deu 24 horas novinhas de presente, o
hoje, para que façamos muito pelo amanhã.

Não interessa ter nascido a mil ou
a um quilômetro do mar.

Importante é chegar ao mar.

Importante é dizer "cheguei".

E porque cheguei, estou realizado.

A gente deveria dizer: não apresse e
não represe o rio, ele anda sozinho.

Assim deve-se dizer a si mesmo e aos outros:
não apresse e não impeça a vida,
ela anda sozinha.

Deixe-a seguir seu caminho normal.

Interessa saber que há um ponto de chegada e
saber que se vai chegar lá, se você deixar
ela viver suas calmarias e cachoeiras.