sábado, 27 de dezembro de 2014

Final de 2014

Final de Dois mil e quatorze


Sessenta anos, duzentos e trinta e seis dias, treze horas e quarenta e sete segundos, do tempo do nosso Senhor que seguimos.

Felizmente, vivo.

Tenho pensado muito sobre os motivos de desafios e vales de sombras que acontecem e não encontro uma explicação, mas continuo crendo que a vontade de Deus e os seus propósitos, que são bons, agradáveis e perfeitos se cumprirão em mim.

Tem uma oração católica, minha origem de criação, hoje sou presbiteriano, que agradece dons que temos e outros não.

Lembro-me de ficar quase que revoltado ao ouvi-la, como podemos agradecer "pelos olhos que veem, quando há tantos sem luz", e por aí vai.

Como um cego, por exemplo, se sente ao ver e ouvir alguém fazer em voz alta esta oração??? Filho de Deus? Claro que não.

No entanto, hoje em relação às dificuldades materiais que todos estamos enfrentando, vejo que ainda posso me sentir nos braços do pai nas mínimas coisas.

Realmente existem tantos realmente desamparados necessitando do maior bem do ser humano a esperança.

Portanto, vamos arregaçar as mangas e crer que porta que Deus fecha é para o nosso bem porque a que Ele abre ninguém fecha.

Que o Espirito Santo de Deus nos console, que os anjos de Deus nos guardem e que tenhamos perseverança na fé em Jesus, nosso Senhor, Salvador crucificado, Senhor RESSURRETO, que nos lava e leva até ao pai.


Amém. 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Remember

Remember


Reproduzo o meu texto de cinco anos e nove meses atrás:

SÁBADO, 14 DE MARÇO DE 2009

Maneira especial

Deus age em nossas vidas através das pessoas...


Não que elas tenham que ser perfeitas,

às vezes são até imperfeitas demais,

falo por mim, que apesar das fraquezas

já me senti instrumento nas mãos D´ele ajudando outrem

que ficou realmente grato e

eu fui realmente um instrumento perfeito, 

ali, naquele pequeno instante.


Deus age através de nossas quedas, fracassos, intempéries...


E sempre coloca alguém para nos levantar.



    AUTOPSICOGRAFIA


    Fernando Pessoa

    O poeta é um fingidor.

    E os que lêem o que escreve,
    Na dor lida sentem bem,

    E assim nas calhas de roda
    Gira, a entreter a razão,

    Esse comboio de corda
    Que se chama coração.

    Não as duas que ele teve,
    Mas só a que eles não têm.

    Finge tão completamente
    Que chega a fingir que é dor
    A dor que deveras sente.