Quem traz no peito o sonho cultivado,
rega com lágrimas seu próprio jardim,
faz da esperança um tempo iluminado
e vê na vida o doce e o seu clarim.
Quem vê no verbo a face do agraciado,
e mostra a felicidade em si,
não teme o desafio impertinente,
faz do obstáculo um passo, e segue, enfim.
Sabe o valor da vida com firmeza,
não se sujeita à moda passageira,
nem troca a essência por vã sutileza.
Com a verdade afiada e alma inteira,
é rio e mar, é sol e lua acesa:
bebe do amor a fonte verdadeira.
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