terça-feira, 8 de abril de 2025

Poema pela reconstrução

O nosso país, tão rico em sonhos e terras,
Se perde nas sombras de promessas quebradas,
Das decisões que ecoam no vazio,
E das soluções que não curam feridas abertas.

O poder, esse fogo que arde em mãos humanas,
Deveria ser luz, mas se torna chama voraz,
Consumindo a essência do coletivo,
E deixando cinzas onde havia esperança.

Quem tem poder, senão aqueles
Que erguemos com nossa fé cega?
Quem tem poder, senão os arquitetos
De muros que nos separam do saber?

O poder deveria ser ponte,
Deveria ser diálogo,
Deveria ser união.

Mas é ato isolado,
É discurso sem eco,
É promessa sem chão.

Levar adiante esta marcha sem rumo?
Por quê?
Para quem?

Há algum benefício que alcance a todos?
Ou apenas o silêncio dos muitos
Que carregam o peso dos poucos?

Não há consciência nos palácios de vidro,
Onde diretrizes mudam como ventos errantes.
Não há percepção de que sem o povo,
A pirâmide desmorona em pó.

Incoerência e descaso são as bandeiras hasteadas,
Enquanto dizem saber o que é melhor.
Mas melhor para quem? Melhor por quê?

Se não há trilhas claras a seguir,
Se os objetivos são miragens no horizonte,
Se as palavras são apenas ecos vazios,
Como construir um amanhã digno?

Basta! Que se erga um grito de mudança!
Que o consenso seja o alicerce da reconstrução!

Que o bom senso ilumine as decisões!
Que o povo seja ouvido como voz maior!

Salvemos nosso país com união e coragem.
Que a justiça seja a nova bandeira hasteada!


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