O nosso país, tão rico em sonhos e terras,
Se perde nas
sombras de promessas quebradas,
Das
decisões que ecoam no vazio,
E das soluções que não curam
feridas abertas.
O
poder, esse fogo que arde em mãos humanas,
Deveria ser luz, mas
se torna chama voraz,
Consumindo a essência do coletivo,
E
deixando cinzas onde havia esperança.
Quem
tem poder, senão aqueles
Que erguemos com nossa fé cega?
Quem
tem poder, senão os arquitetos
De muros que nos separam do
saber?
O
poder deveria ser ponte,
Deveria ser diálogo,
Deveria ser
união.
Mas
é ato isolado,
É discurso sem eco,
É promessa sem chão.
Levar
adiante esta marcha sem rumo?
Por quê?
Para quem?
Há
algum benefício que alcance a todos?
Ou apenas o silêncio dos
muitos
Que carregam o peso dos poucos?
Não
há consciência nos palácios de vidro,
Onde diretrizes mudam
como ventos errantes.
Não há percepção de que sem o povo,
A
pirâmide desmorona em pó.
Incoerência
e descaso são as bandeiras hasteadas,
Enquanto dizem saber o
que é melhor.
Mas melhor para quem? Melhor por quê?
Se
não há trilhas claras a seguir,
Se os objetivos são miragens
no horizonte,
Se as palavras são apenas ecos vazios,
Como
construir um amanhã digno?
Basta!
Que se erga um grito de mudança!
Que o consenso seja o alicerce
da reconstrução!
Que
o bom senso ilumine as decisões!
Que o povo seja ouvido como
voz maior!
Salvemos
nosso país com união e coragem.
Que a justiça seja a nova
bandeira hasteada!
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