É amarga
A espera,
No silêncio da estrada vazia.
Vejam! O trem dos sonhos,
Sem trilhos, sem rumo,
Corta o
asfalto da memória,
Trazendo no eco de seus passos
A
saudade de quem partiu.
Quem falará por ele?
Quem guiará sua marcha errante?
Na
ausência de mãos firmes,
Resta o vazio da promessa não
cumprida.
A distância é cruel,
O chão é duro,
E os pés
cansados já não suportam.
Só resta olhar o horizonte,
Onde o trem que não vem
Ainda
insiste em existir
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