sexta-feira, 13 de abril de 2018

ARIDEZ




Árido é o momento de tua ausência,

deserto inerte, sementes secas.



Frutos dos meus olhos ressecam

ressentem-se das lágrimas esquecidas

no âmago da incerteza da sua volta.



Tu és o inexprimível oásis que anseio,

cujo jardim incomparável permeia

a felicidade plena...



carente de teu abraço, esmoreço,

premente de teu beijo, desfaleço...



Só o que me mantém vivo são

os doces favos e a suave lembrança

dos nossos inefáveis lagos de amor.

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