quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Falando do passado

Poema pela constituinte

Este poema foi feito em 1979, a constituinte de 1988, apesar de ter feito a chamada "Constituição Cidadã", não foi bem o que eu preconizava, lógico que ficou melhor do que estava. E assim seguimos em frente, pois quem anda prá trás é caranguejo.

O nosso país cada vez mais
Se afunda no marasmo da insensatez
Das decisões imediatistas
Das soluções que urgênciam outras.

O poder este sentimento humano
Incoerente com a convivência em grupo
Desencadeia este processo.

Quem tem poder, senão aqueles
Designados pela nossa incompetência
Em realizar e produzir?

Quem tem poder, senão aqueles
Castradores do aprendizado
Para na ignorância nos manter cativos?

O poder não deveria ser outro
Senão o consenso diante da mesma
Decisão.

Não deveria ser um fato
um ato

Isolado.

Levar adiante esta situação?

Por quê?

Há algum benefício coletivo?

Não há sequer a consciência
Dos donos do poder no nosso país
Da mutabilidade patente das diretrizes.

Não há sequer consciência que
Sem subordinado não pode haver
Superior,
E estão dizimando os subordinados!

Inconseqüentemente
Incoerentemente.

Pois, dizem saber ser necessário
Todos os apoiarem
mas apoiar o quê?

Se eles mesmos não sabem,
Como seguir caminhos não traçados
Como seguir objetivos não propagados?
Como seguir, enfim, quando as palavras,
Ditas propagadoras, não vêem seguidas de ações equivalentes?

Basta!
Seja dito fim, ao totalitarismo

Consenso, bom senso sejam bem vindos,

Salvem nosso país!

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