DESCONEXOS
A vida e suas situações, ora hilárias, ora tristes, ora desesperadoras.
Os carros passam e fazem um barulho ensurdecedor.
Algumas pessoas se acham o máximo e não sabem aceitar suas limitações, mesmo estes têm seus momentos de sensibilidade.
O céu azul com muitas nuvens, característico do verão, está radiante.
O Natal se aproxima e com ele a aura de sensibilidade maior do período.
A felicidade permeia a face de todos.
Tenho a esperança utópica que esta felicidade seja perene...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
CONTROLE AS EMOÇÕES
Atritos, brigas e discussões são sempre muito desgastantes, mas nós só temos estas situações com quem convivemos e principalmente queremos continuar a conviver.
Pense bem, se você não precisa de, gosta de, ou ama alguém tudo que esta pessoa fizer lhe será indiferente e conseqüentemente não haverá o stress entre ambos.
Por isso ao perceber que as discussões, brigas e atritos estão ocorrendo trabalhe o emocional para corrigir, é claro, mas lembre que só há evolução de conhecimento mútuo quando há exposição das diferenças, para serem encontrados os pontos de convergência, que sempre existem, porque quando não houver a hora é de mudar os rumos.
Atritos, brigas e discussões são sempre muito desgastantes, mas nós só temos estas situações com quem convivemos e principalmente queremos continuar a conviver.
Pense bem, se você não precisa de, gosta de, ou ama alguém tudo que esta pessoa fizer lhe será indiferente e conseqüentemente não haverá o stress entre ambos.
Por isso ao perceber que as discussões, brigas e atritos estão ocorrendo trabalhe o emocional para corrigir, é claro, mas lembre que só há evolução de conhecimento mútuo quando há exposição das diferenças, para serem encontrados os pontos de convergência, que sempre existem, porque quando não houver a hora é de mudar os rumos.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
Nós
Nós temos
Mãos de alegria
Capazes de secar
todas as tristezas
Nós temos
Olhos de benevolência
Capazes de amenizar
Todo ódio
Nós temos
Pés constantes
Capazes de nos levar
Até Deus.
Mãos de alegria
Capazes de secar
todas as tristezas
Nós temos
Olhos de benevolência
Capazes de amenizar
Todo ódio
Nós temos
Pés constantes
Capazes de nos levar
Até Deus.
terça-feira, 8 de maio de 2007
EQUILÍBRIO
Sendo a paciência a grande virtude a ser adquirida, ao conquistá-la o homem se torna equilibrado, e consequentemente melhor.
O equilíbrio é o resultado da árdua tarefa de se ser paciente com tudo, até com os próprios erros, as próprias limitações.
Equilíbrio é um estado de espírito!
O homem equilibrado comete menos desatinos, sofre menos revezes, alcança mais vitórias duradouras.
Equilíbrio é, antes de mais nada, controle sobre as vaidades próprias e aceitação da vaidade de terceiros.
Não estudei a etmologia da palavra, mas, intuitivamente vejo que um homem de brio tem que ser, necessariamente, equilibrado.
Sendo a paciência a grande virtude a ser adquirida, ao conquistá-la o homem se torna equilibrado, e consequentemente melhor.
O equilíbrio é o resultado da árdua tarefa de se ser paciente com tudo, até com os próprios erros, as próprias limitações.
Equilíbrio é um estado de espírito!
O homem equilibrado comete menos desatinos, sofre menos revezes, alcança mais vitórias duradouras.
Equilíbrio é, antes de mais nada, controle sobre as vaidades próprias e aceitação da vaidade de terceiros.
Não estudei a etmologia da palavra, mas, intuitivamente vejo que um homem de brio tem que ser, necessariamente, equilibrado.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
PACIÊNCIA
A grande virtude a ser adquirida pelo ser humano é a
paciência, e é uma tarefa árdua.
Todos os momentos da nossa vida nós temos que
exercitá-la: no aprendizado da linguagem, do andar,
na escola, no trabalho, na gravidez (da esposa), no sinal,
seja como motorista ou como pedestre, neste último caso
então a falta dela é fatal.
Paciência com aqueles que se acham o máximo e querem
nos diminuir.
Paciência com aqueles que não acompanham nosso ritmo,
para não diminuí-los.
Paciência com as estações do ano que insistem em se repetir.
Paciência com a vida, a única forma de fazê-la, realmente, plena e viva.
A grande virtude a ser adquirida pelo ser humano é a
paciência, e é uma tarefa árdua.
Todos os momentos da nossa vida nós temos que
exercitá-la: no aprendizado da linguagem, do andar,
na escola, no trabalho, na gravidez (da esposa), no sinal,
seja como motorista ou como pedestre, neste último caso
então a falta dela é fatal.
Paciência com aqueles que se acham o máximo e querem
nos diminuir.
Paciência com aqueles que não acompanham nosso ritmo,
para não diminuí-los.
Paciência com as estações do ano que insistem em se repetir.
Paciência com a vida, a única forma de fazê-la, realmente, plena e viva.
quarta-feira, 4 de abril de 2007
UM HOMEM E UMA MULHER
“... e por te amar assim,
muito e amiúde, é que um
dia em teu corpo, de repente,
hei de morrer de amar mais
do que pude.”
Vinicius de Moraes
Um homem e uma mulher
unidos no infinito do sempre
presos pelo olhar que lhes dá a vida
sonhando com a paz até a despedida
fazendo do momento o infinito
no infinito de cada momento.
Diferentes seres, seivas iguais.
diferentes desejos, mesmos ideais.
diferentes frutos, sementes reais.
Um homem e uma mulher
nascidos das mesmas quimeras
lutando nas mesmas eras
por um lugar amor.
Um homem e uma mulher...
“... e por te amar assim,
muito e amiúde, é que um
dia em teu corpo, de repente,
hei de morrer de amar mais
do que pude.”
Vinicius de Moraes
Um homem e uma mulher
unidos no infinito do sempre
presos pelo olhar que lhes dá a vida
sonhando com a paz até a despedida
fazendo do momento o infinito
no infinito de cada momento.
Diferentes seres, seivas iguais.
diferentes desejos, mesmos ideais.
diferentes frutos, sementes reais.
Um homem e uma mulher
nascidos das mesmas quimeras
lutando nas mesmas eras
por um lugar amor.
Um homem e uma mulher...
quarta-feira, 14 de março de 2007
Dia da Poesia
Poesia
Poesia é acima de tudo síntese,
por isso mesmo liberdade,
porque a análise pode ser individual,
íntima, ao mesmo tempo que coletiva.
Poesia é sinônimo de sensibilidade,
com tudo ao redor, com as situações e
emoções boas e ruins, pode exaltar o belo
com sublimação e condenar o feio com
implacável determinação.
Poesia é uma brisa suave,
com um jeito de temporal,
ao mesmo tempo acaricia e
sacode, remove teias e aguça
os sentidos.
Assim, e muito mais, é a poesia.
Poesia é acima de tudo síntese,
por isso mesmo liberdade,
porque a análise pode ser individual,
íntima, ao mesmo tempo que coletiva.
Poesia é sinônimo de sensibilidade,
com tudo ao redor, com as situações e
emoções boas e ruins, pode exaltar o belo
com sublimação e condenar o feio com
implacável determinação.
Poesia é uma brisa suave,
com um jeito de temporal,
ao mesmo tempo acaricia e
sacode, remove teias e aguça
os sentidos.
Assim, e muito mais, é a poesia.
segunda-feira, 12 de março de 2007
Construção
No mundo de hoje
Onde a verdade é força procurada
A fé precisa ser balanceada
De antemão
Não te esqueças não.
O ontem é passado
E perguntas meu irmão:
Pra que serviu?
O ontem é um espelho:
Te refletes como és.
Não fujas dele.
Olha no fundo dos teus próprios olhos.
Não olhes no fundo
Dos olhos do teu irmão.
O objetivo és tu mesmo:
Um ser em construção
Não te esqueças não.
É preciso seguir em frente
Corrente
Patente
Servindo de elo
De suporte
De cadeado.
Não te importes:
É preciso construção.
Não te esqueças não.
No mundo de hoje
Onde a verdade é força procurada
A fé precisa ser balanceada
De antemão
Não te esqueças não.
O ontem é passado
E perguntas meu irmão:
Pra que serviu?
O ontem é um espelho:
Te refletes como és.
Não fujas dele.
Olha no fundo dos teus próprios olhos.
Não olhes no fundo
Dos olhos do teu irmão.
O objetivo és tu mesmo:
Um ser em construção
Não te esqueças não.
É preciso seguir em frente
Corrente
Patente
Servindo de elo
De suporte
De cadeado.
Não te importes:
É preciso construção.
Não te esqueças não.
Casinha de sapé
Perto da estrada
Uma casinha de sapé
O sol chegando
O dia raiando
E eu partindo
Para perto do longe
Chegando de um sonho:
Grande sonho de amor.
Casinha de sapé
Pequeno santuário
Grande relicário
Onde me preparo
Pedindo ao alto o tudo
Vou plantando no caminho
O melhor que consigo
Para ser algo e alguém
Perto da estrada
Uma casinha de sapé
O sol chegando
O dia raiando
E eu partindo
Para perto do longe
Chegando de um sonho:
Grande sonho de amor.
Casinha de sapé
Pequeno santuário
Grande relicário
Onde me preparo
Pedindo ao alto o tudo
Vou plantando no caminho
O melhor que consigo
Para ser algo e alguém
Criança
Nascemos.
Na infância:
Sorrimos,
Brincamos,
Quebramos a vidraça do vizinho.
Isto se justifica: “ele é criança.”
Inevitável: crescemos.
Transformamo-nos.
E nada mais é justificável.
Queremos chorar, desabafo.
Queremos correr,
Sorrir,
Lutar.
E estamos tolhidos.
Para sobreviver devemos
conservar dentro de nós
Um cantinho para sermos
criança.
quinta-feira, 8 de março de 2007
GNOMO
Quinze centímetros de nós é Gnomo
e passamos a vida sem saber.
Quinze centímetros apenas,
Apenas quinze centímetros.
Mas capazes de mudar nossos sonhos,
De remover as nossas teias,
De modificar as nossas vidas...
E passamos a vida sem saber.
Quinze centímetros de sonhos
De lendas, fadas...
Em um cantinho de nós.
Por que passar a vida sem saber?
Já que abolimos a sinceridade,
Desrespeitamos a honestidade,
abandonamos a sensibilidade...
Por que passar a vida sem compreender?
Quinze centímetros apenas,
Apenas quinze centímetros...
Gnomo
nômade
amante dos sonhos,
das fadas,
das lendas...
Pedacinho de nós.
Não nos deixe passar a vida sem saber!
Quinze centímetros de nós é Gnomo
e passamos a vida sem saber.
Quinze centímetros apenas,
Apenas quinze centímetros.
Mas capazes de mudar nossos sonhos,
De remover as nossas teias,
De modificar as nossas vidas...
E passamos a vida sem saber.
Quinze centímetros de sonhos
De lendas, fadas...
Em um cantinho de nós.
Por que passar a vida sem saber?
Já que abolimos a sinceridade,
Desrespeitamos a honestidade,
abandonamos a sensibilidade...
Por que passar a vida sem compreender?
Quinze centímetros apenas,
Apenas quinze centímetros...
Gnomo
nômade
amante dos sonhos,
das fadas,
das lendas...
Pedacinho de nós.
Não nos deixe passar a vida sem saber!
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
A DANÇA
Na dança a ausência de palavra
Esta tamanha farsa, cativeira do
Pensamento.
Na dança a presença dos olhos
Esses faróis do espírito que
Lampejam alegria
Por quantos estiveram ao redor.
Na dança a ausência
Do medo de buscar no companheiro o significado
Do sim e do não.
Na dança a presença
Da certeza do encontro,
Com o desencontro, encontro
Do certo com o duvidoso
Sem o desejo vão.
Na dança a ausência da incerteza
Acabando a musica
Podemos continuar a ser
Silenciosos, perfeitos,
Pássaros que levantam
Vôo sem medo de voltar ao chão.
Na dança a ausência de palavra
Esta tamanha farsa, cativeira do
Pensamento.
Na dança a presença dos olhos
Esses faróis do espírito que
Lampejam alegria
Por quantos estiveram ao redor.
Na dança a ausência
Do medo de buscar no companheiro o significado
Do sim e do não.
Na dança a presença
Da certeza do encontro,
Com o desencontro, encontro
Do certo com o duvidoso
Sem o desejo vão.
Na dança a ausência da incerteza
Acabando a musica
Podemos continuar a ser
Silenciosos, perfeitos,
Pássaros que levantam
Vôo sem medo de voltar ao chão.
sábado, 3 de fevereiro de 2007
1984
- FALTA UM LÍDER
U R G E N T E
Precisamos de um trator Ford!!!
Oh! Desculpem-me, de um líder.
- Liberal, para colher o melhor fruto de todas árvores;
- Inteligente, para saber selecioná-los;
- Decidido, para excluir as más colheitas
e fazer respeitadas as melhores;
- Esperto, para não se lambuzar em qualquer melado;
- Responsável, para valorizar a confiança dos liderados.
É importante que tenha passado
pelo gladiador, não por contusão,
mas por preparação.
É importante usar linguagem
popular, e conhecer as artimanhas da
erudita.
É importante saber-se humano,
e cercar-se de quantos líderes
puder conquistar.
É importante ter em mente
grandes sonhos, e sapatos de
chumbo para a gravidade ajudar.
É importante conhecer de Confúncio
a José da Silva, de César a João
ninguém.
É importante que ame nosso povo
não só a pátria, e...
que venha de trem!
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
Ler Poemas
É importante aprender
como ler um livro de poemas,
deguste um poema de cada vez,
não leia por atacado,
poesia não é romance,
cada uma é um
universo completo,
cada palavra,
cada verso,
cada estrofe...
como ler um livro de poemas,
deguste um poema de cada vez,
não leia por atacado,
poesia não é romance,
cada uma é um
universo completo,
cada palavra,
cada verso,
cada estrofe...
Falando do passado
Poema pela constituinte
Este poema foi feito em 1979, a constituinte de 1988, apesar de ter feito a chamada "Constituição Cidadã", não foi bem o que eu preconizava, lógico que ficou melhor do que estava. E assim seguimos em frente, pois quem anda prá trás é caranguejo.
O nosso país cada vez mais
Se afunda no marasmo da insensatez
Das decisões imediatistas
Das soluções que urgênciam outras.
O poder este sentimento humano
Incoerente com a convivência em grupo
Desencadeia este processo.
Quem tem poder, senão aqueles
Designados pela nossa incompetência
Em realizar e produzir?
Quem tem poder, senão aqueles
Castradores do aprendizado
Para na ignorância nos manter cativos?
O poder não deveria ser outro
Senão o consenso diante da mesma
Decisão.
Não deveria ser um fato
um ato
Isolado.
Levar adiante esta situação?
Por quê?
Há algum benefício coletivo?
Não há sequer a consciência
Dos donos do poder no nosso país
Da mutabilidade patente das diretrizes.
Não há sequer consciência que
Sem subordinado não pode haver
Superior,
E estão dizimando os subordinados!
Inconseqüentemente
Incoerentemente.
Pois, dizem saber ser necessário
Todos os apoiarem
mas apoiar o quê?
Se eles mesmos não sabem,
Como seguir caminhos não traçados
Como seguir objetivos não propagados?
Como seguir, enfim, quando as palavras,
Ditas propagadoras, não vêem seguidas de ações equivalentes?
Basta!
Seja dito fim, ao totalitarismo
Consenso, bom senso sejam bem vindos,
Salvem nosso país!
Este poema foi feito em 1979, a constituinte de 1988, apesar de ter feito a chamada "Constituição Cidadã", não foi bem o que eu preconizava, lógico que ficou melhor do que estava. E assim seguimos em frente, pois quem anda prá trás é caranguejo.
O nosso país cada vez mais
Se afunda no marasmo da insensatez
Das decisões imediatistas
Das soluções que urgênciam outras.
O poder este sentimento humano
Incoerente com a convivência em grupo
Desencadeia este processo.
Quem tem poder, senão aqueles
Designados pela nossa incompetência
Em realizar e produzir?
Quem tem poder, senão aqueles
Castradores do aprendizado
Para na ignorância nos manter cativos?
O poder não deveria ser outro
Senão o consenso diante da mesma
Decisão.
Não deveria ser um fato
um ato
Isolado.
Levar adiante esta situação?
Por quê?
Há algum benefício coletivo?
Não há sequer a consciência
Dos donos do poder no nosso país
Da mutabilidade patente das diretrizes.
Não há sequer consciência que
Sem subordinado não pode haver
Superior,
E estão dizimando os subordinados!
Inconseqüentemente
Incoerentemente.
Pois, dizem saber ser necessário
Todos os apoiarem
mas apoiar o quê?
Se eles mesmos não sabem,
Como seguir caminhos não traçados
Como seguir objetivos não propagados?
Como seguir, enfim, quando as palavras,
Ditas propagadoras, não vêem seguidas de ações equivalentes?
Basta!
Seja dito fim, ao totalitarismo
Consenso, bom senso sejam bem vindos,
Salvem nosso país!
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
ESTRANHA
“Amor é fogo
que arde
sem se ver...”
Luis de Camões
Estranha a força
de quem ama.
Nada é mais forte e bela
que a pessoa amada.
Estranho o coração
de quem ama.
Bate sempre no ritmo
do sorriso da pessoa amada.
Estranha a presença
de quem ama.
Por mais cercada de gente
está só, e em multidão se torna
junto da pessoa amada.
Estranha a vontade
de quem ama.
Seu único pensamento:
A vontade da pessoa amada.
“Amor é fogo
que arde
sem se ver...”
Luis de Camões
Estranha a força
de quem ama.
Nada é mais forte e bela
que a pessoa amada.
Estranho o coração
de quem ama.
Bate sempre no ritmo
do sorriso da pessoa amada.
Estranha a presença
de quem ama.
Por mais cercada de gente
está só, e em multidão se torna
junto da pessoa amada.
Estranha a vontade
de quem ama.
Seu único pensamento:
A vontade da pessoa amada.
sábado, 13 de janeiro de 2007
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
POEMA (DA SILVA)
A caçamba bamba
corre o trilho
balança, balança...
A caçamba cheia de gente,
querendo:
O pão (francês)
O leite (magro)
As verduras (com as pragas)
As frutas (com carbureto)
O direito de viver:
limpo
sob um teto
tendo uma mesa
com uma toalha (não precisa ser bonita)
Vitória!
O escravo do tempo fugiu,
veio à caçamba,
falou de justiça,
lutou por união e a conseguiu.
E ele tem um nome comum, simples:
José da Silva,
João da Silva,
POLEGAR da Silva,
Luiz Inácio da Silva
(também cidadão brasileiro).
E assim como convosco, Senhor,
já querem acabar com ele.
Porque a fábrica não pode parar,
o empresário tem que viajar,
prá Frankfurt, Paris, Londres,
fumar cigarros finos e bonitos e
tomar Whisky importado.
Então eu me lembro do Sócrates,
não o filósofo, o macaco do Planeta dos Homens:
"Não precisa explicar, eu só queria entender."
Senhor, faça este ditado dar certo:
Nem tudo que balança, cai
e muito obrigado
de coração.
PS. Este poema eu fiz em 1979 quando um sindicalista fez a primeira greve durante o regime de exceção que nos massacrou durante 30 anos. No blog http://poemasevida.zip.net tratarei mais dos detalhes daquela época.
A caçamba bamba
corre o trilho
balança, balança...
A caçamba cheia de gente,
querendo:
O pão (francês)
O leite (magro)
As verduras (com as pragas)
As frutas (com carbureto)
O direito de viver:
limpo
sob um teto
tendo uma mesa
com uma toalha (não precisa ser bonita)
Vitória!
O escravo do tempo fugiu,
veio à caçamba,
falou de justiça,
lutou por união e a conseguiu.
E ele tem um nome comum, simples:
José da Silva,
João da Silva,
POLEGAR da Silva,
Luiz Inácio da Silva
(também cidadão brasileiro).
E assim como convosco, Senhor,
já querem acabar com ele.
Porque a fábrica não pode parar,
o empresário tem que viajar,
prá Frankfurt, Paris, Londres,
fumar cigarros finos e bonitos e
tomar Whisky importado.
Então eu me lembro do Sócrates,
não o filósofo, o macaco do Planeta dos Homens:
"Não precisa explicar, eu só queria entender."
Senhor, faça este ditado dar certo:
Nem tudo que balança, cai
e muito obrigado
de coração.
PS. Este poema eu fiz em 1979 quando um sindicalista fez a primeira greve durante o regime de exceção que nos massacrou durante 30 anos. No blog http://poemasevida.zip.net tratarei mais dos detalhes daquela época.
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