sábado, 22 de março de 2008

A caneta



As pazes com a caneta
esta forma de expressão
que alivia a tensão
e, com ou sem rima,
garante a saída
do túnel, para o acesso,
aceso, impar, o néctar do tempo.

Acredito no som do infinito
pulsante, sei que nada
sei, nada, apenas fagulhas
vejo do cintilar das estrelas.

Li gênesis do Rogério, o Salgado,
doce “o pó surgiu a noite
e da noite fez-se dia” poesia...

No sofá o ursinho está pensativo...

Radiante com o reencontro
com a caneta eu sonho acordado.

A força desta tempestade

aquece o rio dentro de mim,
Enfim... o mar.

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