Poesia
Poesia é acima de tudo síntese,
por isso mesmo liberdade,
porque a análise pode ser individual,
íntima, ao mesmo tempo que coletiva.
Poesia é sinônimo de sensibilidade,
com tudo ao redor, com as situações e
emoções boas e ruins, pode exaltar o belo
com sublimação e condenar o feio com
implacável determinação.
Poesia é uma brisa suave,
com um jeito de temporal,
ao mesmo tempo acaricia e
sacode, remove teias e aguça
os sentidos.
Assim, e muito mais, é a poesia.
quarta-feira, 14 de março de 2007
segunda-feira, 12 de março de 2007
Construção
No mundo de hoje
Onde a verdade é força procurada
A fé precisa ser balanceada
De antemão
Não te esqueças não.
O ontem é passado
E perguntas meu irmão:
Pra que serviu?
O ontem é um espelho:
Te refletes como és.
Não fujas dele.
Olha no fundo dos teus próprios olhos.
Não olhes no fundo
Dos olhos do teu irmão.
O objetivo és tu mesmo:
Um ser em construção
Não te esqueças não.
É preciso seguir em frente
Corrente
Patente
Servindo de elo
De suporte
De cadeado.
Não te importes:
É preciso construção.
Não te esqueças não.
No mundo de hoje
Onde a verdade é força procurada
A fé precisa ser balanceada
De antemão
Não te esqueças não.
O ontem é passado
E perguntas meu irmão:
Pra que serviu?
O ontem é um espelho:
Te refletes como és.
Não fujas dele.
Olha no fundo dos teus próprios olhos.
Não olhes no fundo
Dos olhos do teu irmão.
O objetivo és tu mesmo:
Um ser em construção
Não te esqueças não.
É preciso seguir em frente
Corrente
Patente
Servindo de elo
De suporte
De cadeado.
Não te importes:
É preciso construção.
Não te esqueças não.
Casinha de sapé
Perto da estrada
Uma casinha de sapé
O sol chegando
O dia raiando
E eu partindo
Para perto do longe
Chegando de um sonho:
Grande sonho de amor.
Casinha de sapé
Pequeno santuário
Grande relicário
Onde me preparo
Pedindo ao alto o tudo
Vou plantando no caminho
O melhor que consigo
Para ser algo e alguém
Perto da estrada
Uma casinha de sapé
O sol chegando
O dia raiando
E eu partindo
Para perto do longe
Chegando de um sonho:
Grande sonho de amor.
Casinha de sapé
Pequeno santuário
Grande relicário
Onde me preparo
Pedindo ao alto o tudo
Vou plantando no caminho
O melhor que consigo
Para ser algo e alguém
Criança
Nascemos.
Na infância:
Sorrimos,
Brincamos,
Quebramos a vidraça do vizinho.
Isto se justifica: “ele é criança.”
Inevitável: crescemos.
Transformamo-nos.
E nada mais é justificável.
Queremos chorar, desabafo.
Queremos correr,
Sorrir,
Lutar.
E estamos tolhidos.
Para sobreviver devemos
conservar dentro de nós
Um cantinho para sermos
criança.
quinta-feira, 8 de março de 2007
GNOMO
Quinze centímetros de nós é Gnomo
e passamos a vida sem saber.
Quinze centímetros apenas,
Apenas quinze centímetros.
Mas capazes de mudar nossos sonhos,
De remover as nossas teias,
De modificar as nossas vidas...
E passamos a vida sem saber.
Quinze centímetros de sonhos
De lendas, fadas...
Em um cantinho de nós.
Por que passar a vida sem saber?
Já que abolimos a sinceridade,
Desrespeitamos a honestidade,
abandonamos a sensibilidade...
Por que passar a vida sem compreender?
Quinze centímetros apenas,
Apenas quinze centímetros...
Gnomo
nômade
amante dos sonhos,
das fadas,
das lendas...
Pedacinho de nós.
Não nos deixe passar a vida sem saber!
Quinze centímetros de nós é Gnomo
e passamos a vida sem saber.
Quinze centímetros apenas,
Apenas quinze centímetros.
Mas capazes de mudar nossos sonhos,
De remover as nossas teias,
De modificar as nossas vidas...
E passamos a vida sem saber.
Quinze centímetros de sonhos
De lendas, fadas...
Em um cantinho de nós.
Por que passar a vida sem saber?
Já que abolimos a sinceridade,
Desrespeitamos a honestidade,
abandonamos a sensibilidade...
Por que passar a vida sem compreender?
Quinze centímetros apenas,
Apenas quinze centímetros...
Gnomo
nômade
amante dos sonhos,
das fadas,
das lendas...
Pedacinho de nós.
Não nos deixe passar a vida sem saber!
Assinar:
Postagens (Atom)