Na aurora, o sol
Vestia-se de dourado.
No meio-dia
De vermelho.
No por do sol
De amarelo pálido
Era a presença
Do inverno a
Mostrar-se
No coração da natureza
As batidas tornam-se menos
Intensas.
As sementes descansam mansamente.
Eu, no meu inverno,
Me encontro ensimesmado
Com a progressão do meu ser.
Ao chegar na primavera quero
Estar no auge como as flores,
Mas hoje só posso acautelar-me
Como o esquilo a esconder-se e proteger-se da neve.
No céu noturno
As estrelas mais longínquas
Não encontram
Perante nossos olhos
Obstáculos para brilhar.
Eu novamente me busco
Ensimesmado...
Coberto de neblina,
O carro prossegue célebre na estrada
Em busca do nada, para tudo encontrar.
Eu, simplesmente, me susto
Ensimesmado.
sábado, 28 de junho de 2008
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