terça-feira, 8 de abril de 2008

Poema introdutório


Fiz este poema em Janeiro de 1983,
exclusivamente para ser a introdução
do meu primeiro livro: NÓS, cujo
poema-título está também publicado
aqui no blog.

Ando em busca de senso,
De significativo,
De realização.

Fiz este rascunho
De minh’alma
Transparente de calma
Como vulcão
Prestes a explodir

Temos sempre em mãos
Perguntas sem respostas
Questões ainda não propostas
Pelo sonho dos demais
Que conosco convivem
Dividem
Este universo
Incerto.

Nascido?
Sem se saber de onde...

Indo?
Sim, para longe.
Infinito... paralelo...
Eqüidistante do fim.

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